No âmbito do desenvolvimento de estratégias de prevenção e combate à fraude com fundos europeus, a procuradoria Geral da República - através do DCIAP (Departamento Central de Investigação e Ação Penal) -  promoveu um Grupo de Reflexão (Think Tank - TT) multidisciplinar e aberto à participação de múltiplas instituições nacionais e europeias.

No dia 7 de maio, na Sede da Polícia Judiciária, decorreu a sessão «Simplificação da Linguagem dos Fundos Europeus», dinamizada por Ana Carla Almeida (TT) na qual participaram, para além da CAP (Nuno Morujo), o IFAP (Luísa Bárcia), CEDRU - Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano (Sérgio Barroso), Portugal Inovação Social 2030 (Filipe Almeida), Centro 2030 Luís Filipe),CLARO (Hugo Sousa), AD&C - Agência para o Desenvolvimento e Coesão (Inês Almeida), Polícia Judiciária (Luísa Proença), ISCTE (Elsa Cardoso), e Universidade do Porto (José Virgílio Pereira).

Esta sessão do Think Tank enquadra-se no amplo trabalho de recolha de informação e de desenvolvimento, reflexão e análise sobre a boa utilização dos recursos financeiros que a União Europeia proporciona aos Estados-membros. Para uma avaliação mais específica, foram constituídos subgrupos, um dos quais é precisamente este, dedicado à simplificação da linguagem e dos processos inscritos nas modalidades de organização e funcionamento dos planos e programas europeus. É unânime a admissão de que o uso de uma linguagem hermética contribua para o incremento das dificuldades na relação que beneficiários, mas também dos promotores e diferentes interessados, mantêm com os programas.